quinta-feira, janeiro 31, 2013

Ambiências 61




Andar no mato, a pé, rodeado de vida selvagem, é uma experiência inesquecível. Por um lado sentimos-nos em plena harmonia com a natureza, integrados nos vários elementos naturais aproveitando -os todos para minorar o desconforto ou necessidades. Por outro lado, sentimos-nos pequenos, vulneráveis, atentos a todo e qualquer sinal de perigo, com níveis de adrenalina que nos despertam. Com o passar do tempo, aprendemos a interpretar os sinais à nossa volta, os sons, as marcas, os rastos e os movimentos dos animais que "falam connosco" e nos dão as várias notícias do dia e da noite que passou.
O som de um determinado pássaro pode ser indicativo da presença de determinado animal selvagem uma vez que eles criam simbioses com mamíferos que não convém encontrar de perto e de forma desprevenida, como é o caso dos búfalos e hipopótamos.
Os movimentos dos babuínos, de algumas aves e de antílopes permitem-nos avaliar e precaver da presença de grandes felinos, que também não convém encarar desprevenidamente.
Os rasto no mato e as marcas frescas nas árvores permitem-nos avaliar a presença recente de elefantes. Na foto de cima, um guia observa o mato em redor à procura de sinais de vida selvagem, no cimo de um tronco de um enorme embondeiro (árvore mítica africana), derrubado pela actividade dos elefantes. É muito comum ver árvores caídas por causa dos elefantes, é muito mais raro ver embondeiros deste porte.

sábado, janeiro 26, 2013

Ambiências 60



Tive a felicidade de fazer uma viagem que me ficará gravada na memória para sempre. No Botswana, entre as várias reservas naturais por onde passei, há uma especial, o Delta do Okavango. 
O Delta do Okavango é onde o rio Okavango se espraia e inunda uma área superior a 10.000 quilómetros quadrados, rasgando a Terra e talhando a vegetação num serpentear admirável. É uma região com uma beleza extraordinária, onde a natureza está totalmente ao seu destino e com uma intervenção humana mínima e que se expressa nas pouquíssimas construções lá existentes. É uma área de conservação por excelência e serve de habitat para centenas de espécies de pássaros. Os grandes mamíferos encontram aqui alimento durante todo o ano sendo por isso um vasto território de milhares de elefantes, búfalos, gnus e antílopes, hipopótamos e, claro, os felinos.
A rede de estradas (picadas para ser mais preciso) existente é pouco significativa e só se podem utilizar na estação seca, chegar ao coração do Delta é possível apenas de avião. Este é um registo aéreo.
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