Há tempos houve uma frase que aparecia na contra-capa de um livro que me chamou a atenção:
"tenho medo que a liberdade se torne um vício"
Pensei nesta frase enquanto assistia a um concerto de música na Swazilândia de um sul-africano respeitado e amado por todos os africanos para quem a liberdade e os direitos humanos são palavras caras. O Concerto teve lugar num lugar chamado "House on Fire".
Johnny Clegg foi e é um homem que cantou a desigualdade social na áfrica do sul nos tempos do auge racial e que preconizou uma sociedade alicerçada em valores democráticos. Enquanto cantava alguns dos seus hinos acompanhado por outras vozes africanas que se harmonizavam com ritmos contagiantes, a assistência, casais com filhos, avós e netos, dançava e cantava sentindo aquela música com imensa alegria.
Claro que não faltou uma canção dedicada ao decréptico mas ainda perigoso Robert Mugabe e à situação política no Zimbabwe.
Johnny Clegg foi e é um homem que cantou a desigualdade social na áfrica do sul nos tempos do auge racial e que preconizou uma sociedade alicerçada em valores democráticos. Enquanto cantava alguns dos seus hinos acompanhado por outras vozes africanas que se harmonizavam com ritmos contagiantes, a assistência, casais com filhos, avós e netos, dançava e cantava sentindo aquela música com imensa alegria.
Claro que não faltou uma canção dedicada ao decréptico mas ainda perigoso Robert Mugabe e à situação política no Zimbabwe.
No fim do concerto contagiado por aquele ambiente de comunhão, tive que ouvir umas vozes portuguesas e fundir-me com umas vozes amigas que há muito não ouvia.
Acabei a noite a dormir num pequeno e simpático lodge bem no meio de uma reserva natural, rodeado de vida selvagem e de uma paisagem deslumbrante, tão característica de áfrica. Adormeci com um sono solto, com aquela frase a visitar-me e a acordar-me.
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