Não ponho datas nos poemas
Não quero fechá-los num dia
Num local específico
Numa certa ocasião.
Guardo-os com a mesma lógica com que os escrevi:
Nenhuma.
Nenhum poema é passado
Porque presente
Nenhum poema é futuro
Porque o sinto já dentro
E se não é já presente
É por pura preguiça e falta de tempo
Escrito num hoje sem amanhãs.
Não saberia sequer datar os poemas.
Escreverei do passado no futuro
Escreverei do futuro no presente.
Ficam portanto assim:
Poemas sem tempo.
E o ultimo que escrever será como o primeiro
Palavras sem data
Arrumadas sem lógica
Futuro passado
Presente amanhã.
.
.
A peosia de Encandescente, um livro que poderá ser adquirido aqui ou, em alternativa, nas livrarias a partir do final de Novembro. Parabéns Encandescente.
4 comentários:
Acompanhei "aqui" e "ali" a Poesia da Encandescente e, rendi-me ao seu encanto!
De tal forma que o livro está ali em cima da minha mesa de cabeceira e todas as noites, leio um poema dele...
A imagem está sensacional...
Um abraço e grata por esta partilha
Pareces influênciado pelo dadaísmo. É uma boa tendência, a meu ver, na arte.
A fotografia, se não transformada, opondo-se à pitura, é a captação de uma prespectiva de um momento. E os momentos têm um tempo e espaço específico, aliás, único, que a pintura aborda de outra forma, e cuja tendência realista muito angústia sente à usurpação da fotografia. Daí que a pintura se preocupe actualmente ocm aquilo que a fotografia não pode fazer - imaginar.
Desorganizar as fotografia aproxima-se disso.
Abraço.
Poesia " DELA ".
Muito boas as fotos.
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