O título deste blog não deixa dúvidas: mostra de trabalhos a P&B de fotógrafoas portugueses. Essa é a regra. Mas não há regra sem excepção e hoje abriu-se uma excepção para mostrar o trabalho de um fotógrafo angolano que tem uma visão própria do povo africano. Uma visão particular, intensa, cúmplice e apaixonada sobre o seu povo.
quarta-feira, novembro 30, 2005
segunda-feira, novembro 28, 2005
Retratos 13
Há muitas alturas em que me sinto cansado e chateado com as rotinas da vida. Nessas alturas entro na sala de aula e todos os problemas ficam à porta. Um professor é um actor e a sala de aula o seu palco. Lá, na sala de aula, a vida assume outra dinâmica e quando saio, saio como se tivesse tomado uma qualquer aspirina.
Querem-me fazer crer agora que o problema do insucesso escolar, insucesso económico, insucesso financeiro, insucesso social e político que o país atravessa, sou eu e outros tantos malandros e malandras como eu. Fico chateado, pois claro que fico chateado.
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Teresa Rosa
sábado, novembro 26, 2005
AntiSpam
Nos últimos tempos caíam neste espaço uma série de comentários estapafúrdios. Desde anúncios para fortalecer e engrandecer membros tímidos e contrariados com a sua natureza e performance, até anúncios a prometer créditos fáceis e imediatos.
Chega de melgas e mosquitos!
Apesar de este espaço convidar à observação e ao silêncio, os comentários são agora sujeitos a uma verificação de modo a prevenir o spam. Desculpem o incómodo.
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Catarina Costa Cabral
quinta-feira, novembro 17, 2005
Sugestão 04
Não ponho datas nos poemas
Não quero fechá-los num dia
Num local específico
Numa certa ocasião.
Guardo-os com a mesma lógica com que os escrevi:
Nenhuma.
Nenhum poema é passado
Porque presente
Nenhum poema é futuro
Porque o sinto já dentro
E se não é já presente
É por pura preguiça e falta de tempo
Escrito num hoje sem amanhãs.
Não saberia sequer datar os poemas.
Escreverei do passado no futuro
Escreverei do futuro no presente.
Ficam portanto assim:
Poemas sem tempo.
E o ultimo que escrever será como o primeiro
Palavras sem data
Arrumadas sem lógica
Futuro passado
Presente amanhã.
.
.
A peosia de Encandescente, um livro que poderá ser adquirido aqui ou, em alternativa, nas livrarias a partir do final de Novembro. Parabéns Encandescente.
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Francisco Máximo
quarta-feira, novembro 16, 2005
Social 11
Há dias em que me apetece dizer imensas coisas. Nesses dias, quando vejo uma imagem que me agrada, aparecem de repente histórias que ganham vida na minha cabeça. Hoje, não consigo dizer nada doce. Todas as histórias que me assaltam a mente são inquietações sobre o país e o mundo onde vivo, sobre o futuro que se desenha para as crianças: Riscos traçados por canetas douradas e platinadas feitos em cima de gordos joelhos cobertos por tecidos finos que não conseguem esconder uma enorme desumanidade e o mais profundo egoismo.
Que temos nós a perder? o pequeno conforto que nos imbeciliza e acobarda? os filhos que nós tão bem protegemos e atiramos passivamente para o caos que se avizinha?
Alguém disse que a esperança é a última a morrer mas parece que é a raiva, a raiva daqueles que nada têm e que por isso nada perdem. Os acontecimentos em França são o exemplo disso.
Em França, o poder servil às canetas douradas e platinadas traçou como resposta linhas de repressão e força bruta. Mais ainda, imagine-se.
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Anabela Oliveira
domingo, novembro 13, 2005
Intimidades 09
É impressionante a importância que as pequenas coisas podem ter no pulsar da vida. As palavras, os olhares e os toques que se trocam num segundo podem determinar uma mudança radical e o despoletar de um estado nascente. A vida é cheia de subtilezas, de pequenos grandes acasos. É isso que me encanta e que me apaixona.
Ai, sempre.
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Francisco Máximo
quinta-feira, novembro 10, 2005
Ambiências 20
"As estações assemelham-se todas: pouco importa que as luzes não consigam iluminar para além do seu halo esfumado; seja como for, este é um ambiente que tu conheces de cor, com o cheiro a comboio que fica mesmo depois de todos os comboios terem partido, o cheiro especial das estações depois de ter partido o último comboio. As luzes da estação e as frases que estás a ler parecem ter a tarefa mais de dissolver do que indicar as coisas que afloram de um véu de escuridão e de névoa. Eu desembarquei esta noite nesta estação pela primeira vez na minha vida e já me parece ter passado aqui uma vida (...)"
excerto do livro Se Numa Noite de Inverno Um Viajante de Italo Calvino
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Manuel Luís Cochofel
domingo, novembro 06, 2005
Ambiências 19
A propósito de viagens, chegou à blogosfera mais um blog de fotografias, com cheiros africanos e olhares intensos. Aqui fica a referência: Massai on the road.
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David Martins
quinta-feira, novembro 03, 2005
Sugestão 03
"Uma rectrospectiva - Dois fotógrafos". Exposição de trabalhos de Alfredo Cunha e de António Pedro Ferreira. Até dia 17 de Novembro, pode ser vista na Galeria 9arte, em Lisboa. Mostram-se momentos do 25 de Abril de 1974, passando pela Roménia e Iraque. A não perder.
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Alfredo Cunha
terça-feira, novembro 01, 2005
Ambiências 18
Nas fotografias da Olga Gouveia, há sempre linhas que nos fazem deslizar o olhar.
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Olga Gouveia
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