Pois é! Umas curtas férias num programa de saúde e bem estar. Uma pequena viagem para repousar com um misto de cheiros urbanos e campestres. Um óptimo ano para todos, com boa luz. :)
terça-feira, dezembro 20, 2005
sexta-feira, dezembro 16, 2005
Sugestão 06
Está neste momento em exibição na K Galeria uma exposição de fotografias "Imagens da Colecção – Fotógrafos Kameraphoto". A Kameraphoto é uma agência portuguesa de fotógrafos. Uma estrutura que incentiva, divulga e representa os fotógrafos free-lancers em Portugal. Segundo a Kameraphoto, "mais do que explicar ou narrar o mundo, a kamerafoto pretende questioná-lo através de imagens".
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Pedro Loureiro
segunda-feira, dezembro 12, 2005
sexta-feira, dezembro 09, 2005
Ambiências 21
O Blografias não podia deixar de dar os parabéns ao Estevão pelo excelente e honroso lugar que este trabalho obteve no Black & White Spider Awards na categoria de silhuetas.
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Estevão Lafuente
terça-feira, dezembro 06, 2005
quarta-feira, novembro 30, 2005
Sugestão 05
O título deste blog não deixa dúvidas: mostra de trabalhos a P&B de fotógrafoas portugueses. Essa é a regra. Mas não há regra sem excepção e hoje abriu-se uma excepção para mostrar o trabalho de um fotógrafo angolano que tem uma visão própria do povo africano. Uma visão particular, intensa, cúmplice e apaixonada sobre o seu povo.
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José Silva Pinto
segunda-feira, novembro 28, 2005
Retratos 13
Há muitas alturas em que me sinto cansado e chateado com as rotinas da vida. Nessas alturas entro na sala de aula e todos os problemas ficam à porta. Um professor é um actor e a sala de aula o seu palco. Lá, na sala de aula, a vida assume outra dinâmica e quando saio, saio como se tivesse tomado uma qualquer aspirina.
Querem-me fazer crer agora que o problema do insucesso escolar, insucesso económico, insucesso financeiro, insucesso social e político que o país atravessa, sou eu e outros tantos malandros e malandras como eu. Fico chateado, pois claro que fico chateado.
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Teresa Rosa
sábado, novembro 26, 2005
AntiSpam
Nos últimos tempos caíam neste espaço uma série de comentários estapafúrdios. Desde anúncios para fortalecer e engrandecer membros tímidos e contrariados com a sua natureza e performance, até anúncios a prometer créditos fáceis e imediatos.
Chega de melgas e mosquitos!
Apesar de este espaço convidar à observação e ao silêncio, os comentários são agora sujeitos a uma verificação de modo a prevenir o spam. Desculpem o incómodo.
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Catarina Costa Cabral
quinta-feira, novembro 17, 2005
Sugestão 04
Não ponho datas nos poemas
Não quero fechá-los num dia
Num local específico
Numa certa ocasião.
Guardo-os com a mesma lógica com que os escrevi:
Nenhuma.
Nenhum poema é passado
Porque presente
Nenhum poema é futuro
Porque o sinto já dentro
E se não é já presente
É por pura preguiça e falta de tempo
Escrito num hoje sem amanhãs.
Não saberia sequer datar os poemas.
Escreverei do passado no futuro
Escreverei do futuro no presente.
Ficam portanto assim:
Poemas sem tempo.
E o ultimo que escrever será como o primeiro
Palavras sem data
Arrumadas sem lógica
Futuro passado
Presente amanhã.
.
.
A peosia de Encandescente, um livro que poderá ser adquirido aqui ou, em alternativa, nas livrarias a partir do final de Novembro. Parabéns Encandescente.
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Francisco Máximo
quarta-feira, novembro 16, 2005
Social 11
Há dias em que me apetece dizer imensas coisas. Nesses dias, quando vejo uma imagem que me agrada, aparecem de repente histórias que ganham vida na minha cabeça. Hoje, não consigo dizer nada doce. Todas as histórias que me assaltam a mente são inquietações sobre o país e o mundo onde vivo, sobre o futuro que se desenha para as crianças: Riscos traçados por canetas douradas e platinadas feitos em cima de gordos joelhos cobertos por tecidos finos que não conseguem esconder uma enorme desumanidade e o mais profundo egoismo.
Que temos nós a perder? o pequeno conforto que nos imbeciliza e acobarda? os filhos que nós tão bem protegemos e atiramos passivamente para o caos que se avizinha?
Alguém disse que a esperança é a última a morrer mas parece que é a raiva, a raiva daqueles que nada têm e que por isso nada perdem. Os acontecimentos em França são o exemplo disso.
Em França, o poder servil às canetas douradas e platinadas traçou como resposta linhas de repressão e força bruta. Mais ainda, imagine-se.
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Anabela Oliveira
domingo, novembro 13, 2005
Intimidades 09
É impressionante a importância que as pequenas coisas podem ter no pulsar da vida. As palavras, os olhares e os toques que se trocam num segundo podem determinar uma mudança radical e o despoletar de um estado nascente. A vida é cheia de subtilezas, de pequenos grandes acasos. É isso que me encanta e que me apaixona.
Ai, sempre.
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Francisco Máximo
quinta-feira, novembro 10, 2005
Ambiências 20
"As estações assemelham-se todas: pouco importa que as luzes não consigam iluminar para além do seu halo esfumado; seja como for, este é um ambiente que tu conheces de cor, com o cheiro a comboio que fica mesmo depois de todos os comboios terem partido, o cheiro especial das estações depois de ter partido o último comboio. As luzes da estação e as frases que estás a ler parecem ter a tarefa mais de dissolver do que indicar as coisas que afloram de um véu de escuridão e de névoa. Eu desembarquei esta noite nesta estação pela primeira vez na minha vida e já me parece ter passado aqui uma vida (...)"
excerto do livro Se Numa Noite de Inverno Um Viajante de Italo Calvino
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Manuel Luís Cochofel
domingo, novembro 06, 2005
Ambiências 19
A propósito de viagens, chegou à blogosfera mais um blog de fotografias, com cheiros africanos e olhares intensos. Aqui fica a referência: Massai on the road.
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David Martins
quinta-feira, novembro 03, 2005
Sugestão 03
"Uma rectrospectiva - Dois fotógrafos". Exposição de trabalhos de Alfredo Cunha e de António Pedro Ferreira. Até dia 17 de Novembro, pode ser vista na Galeria 9arte, em Lisboa. Mostram-se momentos do 25 de Abril de 1974, passando pela Roménia e Iraque. A não perder.
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Alfredo Cunha
terça-feira, novembro 01, 2005
Ambiências 18
Nas fotografias da Olga Gouveia, há sempre linhas que nos fazem deslizar o olhar.
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Olga Gouveia
segunda-feira, outubro 24, 2005
Séries 03
Antes fazer-se de cego do que enxergar uma vida ao rés do solo.
O horizonte há-de ser sempre o contraponto do centro da terra. E esse vê-se em qualquer escuro.
Sob o sofá nunca estão as pantufas mas a horizontalidade final. Por isso nos sentamos na busca da verticalidade possível.
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O corpo da mulher estendeu-se em busca do ruído que não a tinha deixado dormir nas noites anteriores.
Ouviu-se um silêncio e ficou aquietadíssima à espera do re-ruído. De tanto esperar, mortadormeceu. Veio outra mulher e ocupou-lhe o espaço. Colocou um sofá no meio do quarto. Fuma, todos os dias, antes de sair para o trabalho.
Nunca se preocupou com o mistério dos bichos carpinteiros.
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Mariana Castro
segunda-feira, outubro 10, 2005
sexta-feira, outubro 07, 2005
segunda-feira, outubro 03, 2005
Sugestão 01
Aqui fica uma sugestão: uma visita ao Centro Cultural de Belém, ao Espaço Quandrante, para apreciarem a exposição de fotografias " Povos de África". A exposição estará aberta ao público até ao dia 22 de Outubro.
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Sofia Brás Monteiro
sábado, outubro 01, 2005
quarta-feira, setembro 21, 2005
quinta-feira, setembro 15, 2005
sexta-feira, setembro 09, 2005
de volta ao trabalho
Foto de Veríssimo Dias
É nestas alturas que gosto de estar bem longe do stress das grandes cidades. Sabe bem viver no campo.
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Veríssimo Dias
domingo, julho 31, 2005
de Férias
Depois de ter passado o último mês de malas às costas, eis que chegam as férias, para arejar novamente as malas. Boas Férias!
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Bruno Espadana
sexta-feira, julho 22, 2005
segunda-feira, julho 18, 2005
quarta-feira, julho 13, 2005
segunda-feira, julho 04, 2005
domingo, junho 26, 2005
quarta-feira, junho 22, 2005
domingo, junho 19, 2005
terça-feira, junho 14, 2005
Retratos 11
Morreu um dos últimos políticos portugueses que foram capazes de despertar paixões na sociedade portuguesa. Alguém que verdadeiramente lutou por convicções e por transformações sociais. Um homem que, concorde-se ou não com as suas teses, merece o maior respeito.
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Alfredo Cunha
quinta-feira, junho 09, 2005
sábado, junho 04, 2005
quarta-feira, junho 01, 2005
Dia Internacional da Criança
1 de Junho, o dia do elogio à...
..........irreverência
.............inconformismo
................teimosia
...................inocência
......................curiosidade
.........................descoberta
............................aventura
...............................alegria
..................................fantasia
......................................ternura.
o elogio ao amor.
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Francisco Máximo
terça-feira, maio 31, 2005
domingo, maio 29, 2005
quinta-feira, maio 26, 2005
terça-feira, maio 24, 2005
domingo, maio 22, 2005
quinta-feira, maio 19, 2005
terça-feira, maio 17, 2005
domingo, maio 15, 2005
quinta-feira, maio 12, 2005
sexta-feira, maio 06, 2005
Ambiências 11
Deixo aqui um poema do Al Berto escrito na sua fase mais desesperada e terminal. Por muito que saibamos da fragilidade da vida e da inevitabilidade da morte, o seu anúncio reveste-se sempre de profunda tristeza e raiva. Um beijo grande para ti.
Um rasgão de luz sobre a pele, dormes na seiva doce das manhãs.
Mas sabes que só há repouso para o sofrimento quando se entra no primeiro dia dos dias sem ninguém.
A dor, a perna amputada, a chaga viva, o sangue a latejar – o mapa da abissínia.
O sol enterra-se nas areias.
Viajo, sem me mexer desta enxerga branca.
Tento encontrar espaço para a lucidez do meu silêncio.
No lugar do poema coalha o ouro das geadas, e os animais são formas etéreas que se me colam ao rosto.
O que morre, quase não faz falta...
Dantes ouvia o mar...bastava encostar a cabeça ao peito um do outro.
Mas um homem em cujo coração se tenha concentrado toda a fúria de viver, será um homem feliz?
Não sei se posso querer alguma eternidade...não sei...
O que vejo já não se pode cantar.
Que horas serão dentro do meu corpo?
Que mineral vermelho jorraria se golpeasse uma veia...não sei...não sei...
O que vejo já não se pode cantar.
Lembro-me de uma cabeça rebelde flutuando junto à janela.
Mas a casa está repleta de gemidos, vai amanhecer, não me lembro de mais nada.
O que vejo já não se pode cantar.
Recomeço a fuga, a última, e nela hei-de morrer de olhos abertos, atento ao mínimo rumor, ao mais pequeno gesto – atento à metamorfose do corpo que sempre recusou o aborrecimento.
O que vejo já não se pode cantar.
Caminho com os braços levantados, e com a ponta dos dedos acendo o firmamento da alma.
Espero que o vento passe...escuro, lento. Então entrarei nele, cintilante, leve...e desapareço.
Um rasgão de luz sobre a pele, dormes na seiva doce das manhãs.
Mas sabes que só há repouso para o sofrimento quando se entra no primeiro dia dos dias sem ninguém.
A dor, a perna amputada, a chaga viva, o sangue a latejar – o mapa da abissínia.
O sol enterra-se nas areias.
Viajo, sem me mexer desta enxerga branca.
Tento encontrar espaço para a lucidez do meu silêncio.
No lugar do poema coalha o ouro das geadas, e os animais são formas etéreas que se me colam ao rosto.
O que morre, quase não faz falta...
Dantes ouvia o mar...bastava encostar a cabeça ao peito um do outro.
Mas um homem em cujo coração se tenha concentrado toda a fúria de viver, será um homem feliz?
Não sei se posso querer alguma eternidade...não sei...
O que vejo já não se pode cantar.
Que horas serão dentro do meu corpo?
Que mineral vermelho jorraria se golpeasse uma veia...não sei...não sei...
O que vejo já não se pode cantar.
Lembro-me de uma cabeça rebelde flutuando junto à janela.
Mas a casa está repleta de gemidos, vai amanhecer, não me lembro de mais nada.
O que vejo já não se pode cantar.
Recomeço a fuga, a última, e nela hei-de morrer de olhos abertos, atento ao mínimo rumor, ao mais pequeno gesto – atento à metamorfose do corpo que sempre recusou o aborrecimento.
O que vejo já não se pode cantar.
Caminho com os braços levantados, e com a ponta dos dedos acendo o firmamento da alma.
Espero que o vento passe...escuro, lento. Então entrarei nele, cintilante, leve...e desapareço.
Al Berto – Horto de Incêndio
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Francisco Máximo
quinta-feira, maio 05, 2005
terça-feira, maio 03, 2005
segunda-feira, maio 02, 2005
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